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quarta-feira, 4 de maio de 2011

S.O.S. Mais Você fala sobre cistite: uma das infecções mais comuns em mulheres

Nesta terça-feira, dia 03 de abril, o Mais Você falou sobre um assunto que afeta 25% das mulheres em todo o mundo: a cistite. Para explicar as características da infecção, Ana Maria Braga recebeu Dr. Guilherme Furtado, que  falou sobre sintomas, causas, tratamento e prevenção.
“Em mulheres em idade entre 15 e 50 anos a cistite é a segunda infecção mais comum de acontecer, ficando atrás só da gripe. A cistite é uma infecção na bexiga mais comum do que a gente imagina. A gente foi conversar com algumas mulheres aqui no Rio de Janeiro e é surpreendente: parece que todo mundo já sofreu com ela”, ressaltou a apresentadora.
Mais Você ouviu mulheres de idades variadas. Algumas contaram que prendiam muito a urina e acabaram contraindo a infecção. Muitas delas não sabiam as causas da doença, nem os métodos de prevenção.
Na casa, Dr. Guilherme contou os motivos pelos quais a cistite é conhecida como a doença da lua de mel. Ele explicou que o aumento da frequência da atividade sexual aumenta o risco de cistite, especialmente se a mulher usar diafragma. Ela é a doença da lua de mel porque aumenta as chances de contração quando a atividade sexual é intensa. Ou depois de um período de abstinência.
Como forma de ilustração, a apresentadora mostrou três bexigas. O médico explicou que quando a bexiga está cheia, pouco menos da metade, a pessoa já sente vontade de urinar. Porém, quando a apresentadora mostrou a bexiga um pouco mais cheia, o médico explicou que a pessoa que tem cistite não consegue armazenar mais urina do que isso. “Você vai ter vontade de fazer ‘pipi’ toda a hora, e vai fazer só um pouquinho de ‘pipi’”, explicou Dr. Guilherme.
As principais causas da doença são: contaminação da região íntima por bactérias; relação sexual; alterações da imunidade; banhos de banheira; uso inadequado de antibióticos; alergia a produtos de higiene e gravidez. “Você não pega a cistite em banheiro, muitas vezes, a bactéria da cistite é própria da pessoa”, destacou Dr. Guilherme.
A constante vontade de urinar, bem como a ardência e até o sangramento são sintomas da cistite. Dr. Guilherme ressaltou que o tratamento pode ser feito com remédio, porém, a mulher deve procurar um médico e ir ao ginecologista regularmente.
Para se prevenir contra a doença, o Mais Você dá as dicas: prefira banho de chuveiro em vez de banheira; lave a região genital com água e sabonete após defecar ou urinar; Faça a higiene no sentido vagina-ânus, jamais no sentido ânus-vagina; evite o uso de sprays, desodorantes, perfumes ou duchas íntimas; evite o uso de calças apertadas; prefira o uso de roupa íntima de algodão; evite prender a urina por muito tempo; faça a higiene da região genital antes e após o ato sexual; urine imediatamente após o ato sexual; beba muito líquido, como água, água de coco, chás, sucos e refrescos.

Os tipos de cistitite
Cistite bacteriana: é o tipo mais comum. Geralmente é causada por bactérias presentes no intestino que vão para a bexiga através da uretra.
Cistite intersticial: essa é considerada uma lesão da bexiga que provoca irritação constante e raramente envolve a presença de infecção. A causa da cistite intersticial é desconhecida. a  suspeita é que ela possa ser autoimune, Quando o sistema imunológico ataca a bexiga.
Cistite rara também chamada de eosinofílica: é uma forma de cistite que é diagnosticada por biópsia. Nesses casos, a parede da bexiga é infiltrada com altas números de eosinófilos (tipo de glóbulo branco). A causa da cistite eosinofílica é desconhecida e ela pode inclusive aparecer em crianças pelo uso de certos medicamentos.
Cistite por radiação: geralmente ocorre em pacientes passando por radioterapia para tratamento de câncer.
Cistite hemorrágica: ocorre quando o trato urinário inferior (uretra e bexiga) é infectado por bactéria e fica irritado e inflamado. Embora afete mais  mulheres sexualmente ativas de 20 a 50 anos, também pode ocorrer em pessoas que não são sexualmente ativas e de faixa etária mais jovem.

Dados sobre banheiro público
De acordo com o Dr. Edmilson Migowski, infectologista, o banheiro público usado com o mínimo de higiene não oferece qualquer risco à saúde das pessoas. Ao contrário, segurar a urina para não usar o banheiro nas ruas é mais perigoso.
Portanto, o importante é: lavar as mãos antes de usar o banheiro; não tocar diretamente na descarga, mas apenas com um papel protegendo a mão, e lavar as mãos de novo no final.
Vale ressaltar também a importância de proteger a mão com um papel na hora de tocar na maçaneta da porta para sair do banheiro.
Assim, é muito improvável que as pessoas peguem qualquer infecção.

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