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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Conheça as causas e tratamentos para o hipotireoidismo, um dos motivos do término da carreira do jogador Ronaldo


RIO - Ela fica escondida perto do gogó, é pequena, tem o formato de uma borboleta, mas sozinha controla algumas das funções mais importantes do organismo — o peso corporal é apenas uma delas. Quando trabalha lentamente, a glândula tireoide reduz a produção de hormônios — o T3 (triiodotironina) e o T4 (tiroxina) — e prejudica muito a qualidade de vida. Que o diga o jogador Ronaldo:
— Há quatro anos, no Milan, eu descobri que sofria de um distúrbio que se chama hipotireoidismo. É um distúrbio que desacelera o seu metabolismo, e que para controlar esse distúrbio eu teria que tomar alguns hormônios que não são permitidos no futebol porque seria doping. Muitos aqui agora talvez estejam arrependidos de terem feito chacota do meu peso, mas eu não guardo mágoa de ninguém — declarou ele no início da coletiva em que anunciou o adeus.
Se a disfunção não for tratada, pode trazer consequências graves, de insuficiência cardíaca a retardo mental. Mas a solução para o problema é mais ou menos simples, com a reposição oral, às vezes pelo resto da vida, de hormônio. E a pessoa pode levar uma vida normal.
Os hormônios produzidos pela tireoide atuam no crescimento, no controle de peso, no ciclo menstrual, na fertilidade, no sono, no raciocínio, na memória, na temperatura corporal, nos batimentos cardíacos, na eliminação de líquidos, no funcionamento intestinal e na força muscular. Para detectar hiper ou hipotireoidismo são realizadas dosagens hormonais (TSH, T4 e/ou T3) em coleta de sangue, a qualquer hora do dia.
No início, os principais sintomas são cansaço, fraqueza, cãibras, maior sensibilidade ao frio, lentidão, pele seca, dor de cabeça, sangramento menstrual excessivo, prisão de ventre, unhas fracas, cabelos finos e ralos, palidez na pele. Com a evolução, a pessoa apresenta fala mais arrastada, ausência de suor, ganho de peso, prisão de ventre, inchaço, rouquidão, redução da sensibilidade a odores e ao tato, queimação gástrica, dores musculares, falta de ar, angina e perda de audição.
— Os sintomas de hipotireoidismo são sutis e, nem sempre, a disfunção é identificada de imediato. Como a doença geralmente se instala lentamente, muitas pessoas não percebem e, normalmente, são os familiares que chamam a atenção para a mudança ocorrida. A consequência é que os sintomas pioram de forma significativa a qualidade de vida — diz a endocrinologista Laura Ward, professora da Unicamp e vice-presidente do departamento de tireoide da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, que participa da campanha “Mulher Sem falta”, que esclarece os sintomas da doença.
Se a doença não for controlada, pode causar insuficiência cardíaca, elevação de gorduras do sangue, doença coronária, hipertensão, glaucoma, anemias, disfunções respiratórias, retardo mental, surdez e deficiência no crescimento em recém-nascidos, doenças gastrintestinais e neurológicas.
O problema atinge ambos os sexos, mas principalmente mulheres (estima-se que 10% delas sofrem desse mal) acima dos 40 anos, pacientes em radioterapia de cabeça e pescoço, indivíduos que já apresentaram problemas de tireoide, usuários de lítio ou amiodarona, homens acima dos 65 anos, história familiar de diabetes e portadores de Tireoidite de Hashimoto ou lupus.

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